Programação-Manhã
Abertura
·
Poesia: Fácil e Difícil (Carlos Drummond de Andrade) Julia 8ªD
·
Poesia: Poética (Carlos Drummond de Andrade) João 8ªC
·
Asa
Branca – Karen, Lívia 5ªB e Guilherme 7ªB.
5ªA Vagalume
- Dança e Coral.
5ªB Caderno
- Violão e Canto.
6ªA Garota de
Ipanema - Dança e Poema.
6ªB Trem Das
Onze - Poema e Dança.
6ªC O Bêbado
e a Equilibrista – Poema e Dança.
7ªA Família
- Poema e Dança.
7ªB Metamorfose
– Poesia e Dança (Violão e Protesto)
7ªC Cálice
– Poesia e Vídeo.
8ªA O Gato e O Negro Gato - Poesia e Dança.
8ªB Cidadão e
Três Apitos (Noel Rosa) - Poesia.
8ªC Tributo à
Dominguinhos.
8ªD Poemas
ü Motivo
(Cecília Meireles) Thais.
ü Saber Viver
(Cora Coralina) Stephanie.
ü Traduzir-se
(Ferreira Gullar) Aldivan.
ü Estrela da Manhã
(Manoel Bandeira) Victor.
ü Aviso
(Flora Figueiredo) Nathália.
ü Tem Tudo A Ver
(Elias José) Glauco.
Programação-Tarde
Abertura Power Point
v 1º C- A
Bailarina, de Cecília Meireles
(10 MINUTOS)
v 2º C- Uma
palmada bem dada, de Cecília Meireles
(10 MINUTOS)
v 5D
Poesia: Gato Chinês, de José Paulo Paes Profª Miriam
v 3º E A arca
de Noé (poesias de Vinícius de Moraes ) (10 MINUTOS)
v 5D Poesia: Fome come – Palavra Cantada
(aluno )
v
4º C - Para que serve o amor? (música de
Edith Riaff) (10 MINUTOS)
v 6F Poema: A mascarada, de Manuel
Bandeira (alunos Pamela e Elder)
v 4º D-
Teatro de Mamulengos (biografia
de Lasar Segal (15 MINUTOS)
v 6F Poema: Canção, Cecilia Meireles
(alunas Taiane e Ariele)
v
4º E - Poesias: Cidadão- Zé Geraldo (10 MINUTOS)
v 6F Poema: Canto de regresso à pátria,
de Oswald de Andrade
v 8G Poema: Traduzir-se, de Ferreira
Gullar
v 8G Poema: Conselhos de um velho
apaixonado, de Carlos Drumond de Andrade
v 5D Poesia: Menina bonita do laço de
fita, de Ana Maria Machado (aluno )
v 5D O mundo da criança (música)
v 8F
Poema: O que eu Adoro em ti – Manuel Bandeira - Alunos -Thayla Cristina e Lucas
Henrique
v 5C Musica: O caderno, de Toquinho Alexandra
v 8F
Poema: Tú amarás outras mulheres, de Manuel Bandeira (Aluna Estefani
Miranda e André) Roberto
v 5D Teatro: Trem de Ferro, de Manuel
Bandeira
v Poema: Convite, de José Paulo Paes
(aluno Vitória ) Projeto EDUCOM
v Poema: Paraiso, de José Paulo Paes
(aluno Davi) Projeto EDUCOM:
v 6D Musica: Aquarela, de Toquinho e
Vinícius de Morais Vanusa/Maurício
v 8G Poema: O açúcar, de Ferreira
Gullar Poesia Profª Rosângela
v
6F Dança: Riding
Dirty Liliane
v Poema de José
Paulo Paes. (Mateus ) Projeto EDUCOM
v 6F
Vídeo dadaísta Prof. Renato
v Poema:
A estrela, de Manuel
Bandeiras (aluno Rafael) Projeto EDUCOM
v 7E
Música: Vícios e Virtudes (Charlie Brown Jr.) Profª Jussara
v 6F Poesia: Ou isto e aquilo, de Cecília
Meireles (aluno Rafael) Profª Liliane
v 8E
Musica: Teresinha, de Chico Buarque (
alunas Yasmim, Stefani e Elaine) Profª Iara Rita
v 7F Poema: Não há vagas, de Ferreira Gullar (aluna Ingrid)
v 7F
Poema: Soneto de Separação, de Vinícius de Moraes, (alunas Jaqueline e
Natalia)
v 8G
Eu só quero um xodó - Dominguinhos
v 8F Poema: A Mascarada Manuel Bandeiras
- Alunos Maria Eduarda e Isaías
v 8F
Poema: Tú amarás outras mulheres, de Manuel Bandeira (Aluna Estefani
Miranda e André) Profº Roberto
v 8G Poema: Soneto de Fidelidade, de
Vinicius de Morais
Dadaísmo
O movimento
Dadá (Dada) ou Dadaísmo foi um movimento artístico da
chamada vanguarda artística moderna iniciado em Zurique, em 1916,
durante a Primeira Guerra Mundial, no chamado Cabaret Voltaire. Formado por um grupo de escritores, poetas e
artistas plásticos, dois deles desertores do serviço militar alemão, liderados
por Tristan Tzara, Hugo Ball e Hans Arp.
Embora a palavra dada em
francês signifique "cavalo de madeira", sua utilização marca o non-sense ou
falta de sentido que pode ter a linguagem (como na fala de um bebê). Para
reforçar esta ideia foi estabelecido o mito de que o nome foi escolhido
aleatoriamente, desta forma, abrindo-se uma página de um dicionário e
inserindo-se um estilete sobre ela. Isso foi feito para simbolizar o caráter
antirracional do movimento, claramente contrário à Primeira Guerra
Mundial e aos padrões da arte estabelecida na época. Em poucos
anos o movimento alcançou, além de Zurique, as cidades de Barcelona, Berlim, Colônia, Hanôver, Nova York e Paris.
Muitos de seus seguidores deram início posteriormente aosurrealismo e seus parâmetros influenciam
a arte até hoje.1 2
Eu
redijo um manifesto e não quero nada, eu digo portanto certas coisas e sou
por princípios contra manifestos (...). Eu redijo este manifesto para mostrar
que é possível fazer as ações opostas simultaneamente, numa única fresca
respiração; sou contra a ação pela contínua contradição, pela afirmação
também, eu não sou nem para nem contra e não explico por que odeio o
bom-senso
|
O impacto
causado pelo Dadaísmo justifica-se plenamente pela atmosfera de confusão e
desafio à lógica por ele desencadeado. Tzara opta por expressar de modo
inconfundível suas opiniões acerca da arte oficial, e também das próprias
vanguardas("sou por princípio contra o manifestos, como sou também
contra princípios"). Dada vem para abolir de vez a lógica, a
organização, a postura racional, trazendo para arte um caráter de espontaneísmo
e gratuidade total. A falta de sentido, aliás presente no nome escolhido para a
vanguarda. Segundo o próprio Tzara:
Dada
não significa nada: Sabe-se pelos jornais que os negros Krou denominam a
cauda da vaca santa: Dada. O cubo é a mãe em certa região da Itália: Dada. Um
cavalo de madeira, a ama-de-leite, dupla afirmação em russo e em romeno:
Dada. Sábios jornalistas viram nela uma arte para os bebês, outros jesus
chamando criancinhas do dia, o retorno a primitivismo seco e barulhento,
barulhento e monótono. Não se constrói a sensibilidade sobre uma palavra;
toda a construção converge para a perfeição que aborrece, a ideia estagnante
de um pântano dourado, relativo ao produto humano.
—Tristan
Tzara4
|
O principal
problema de todas as manifestações artísticas estava, segundo os dadaístas, em
almejar algo que era impossível: explicar o ser humano. Na esteira de todas as
outras afirmações retumbantes, Tzara decreta: "A obra de arte não deve
ser a beleza em si mesma, porque a beleza está morta".
No seu esforço
para expressar a negação de todos os valores estéticos e artísticos correntes,
os dadaístas usaram, com frequência, métodos deliberadamente incompreensíveis.
Nas pinturas e esculturas, por exemplo, tinham por hábito aproveitar pedaços de
materiais encontrados pelas ruas ou objetos que haviam sido jogados fora.
Foi na
literatura, porém que a, ilogicidade e o espontaneísmo alcançaram sua expressão
máxima. No último manifesto que divulgou, Tzara disse que o grande segredo da
poesia é que "o pensamento se faz na boca". Como uma afirmação
desse tipo é evidentemente incompreensível, ele procurou orientar melhor os
seus seguidores dando uma receita para fazer um poema dadaísta:
·
Pegue um jornal.
·
Pegue a tesoura.
·
Escolha no jornal um artigo do
tamanho que você deseja dar a seu poema.
·
Recorte o artigo.
·
Recorte em seguida com atenção
algumas palavras que formam esse artigo e meta-as num saco.
·
Agite suavemente.
·
Tire em seguida cada pedaço um após o
outro.
·
Copie conscienciosamente na ordem em
que elas são tiradas do saco.
·
O poema se parecerá com você.
·
E ei-lo um escritor infinitamente
original e de uma sensibilidade graciosa, ainda que incompreendido do público.
|
Embora muitas
das propostas dadaístas pareçam infantis aos nossos olhos modernos, precisamos
levar em consideração o momento em que surgiram. Não é difícil aceitar que,
para uma Europa caótica e em guerra, insistir na falta de lógica e na
gratuidade dos acontecimentos deixa de ser um absurdo e passa a funcionar como
um interessante espelho crítico de uma realidade incômoda.
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