quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Sarau Cultural 2013











































































































































Programação-Manhã



Abertura
·        Poesia: Fácil e Difícil (Carlos Drummond de Andrade) Julia 8ªD
·        Poesia: Poética (Carlos Drummond de Andrade) João 8ªC
·        Asa Branca – Karen, Lívia 5ªB e Guilherme 7ªB.
                          
5ªA Vagalume - Dança e Coral.

5ªB Caderno - Violão e Canto.

6ªA Garota de Ipanema - Dança e Poema.

6ªB Trem Das Onze - Poema e Dança.

6ªC O Bêbado e a Equilibrista – Poema e Dança.

7ªA Família - Poema e Dança.

7ªB Metamorfose – Poesia e Dança (Violão e Protesto)

7ªC Cálice – Poesia e Vídeo.
  
8ªA O Gato e  O Negro Gato - Poesia e Dança.

8ªB Cidadão e Três Apitos (Noel Rosa) - Poesia.

8ªC Tributo à Dominguinhos.
                                     
8ªD Poemas
ü Motivo (Cecília Meireles) Thais.
ü Saber Viver (Cora Coralina) Stephanie.
ü Traduzir-se (Ferreira Gullar) Aldivan.
ü Estrela da Manhã (Manoel Bandeira) Victor.
ü Aviso (Flora Figueiredo) Nathália.
ü Tem Tudo A Ver (Elias José) Glauco. 

Programação-Tarde



Abertura Power Point

v  1º C- A Bailarina, de Cecília Meireles   (10 MINUTOS)

v  2º C- Uma palmada bem dada, de Cecília Meireles  (10 MINUTOS)

v  5D  Poesia: Gato Chinês, de José Paulo Paes  Profª Miriam

v  3º E A arca de Noé (poesias de Vinícius de Moraes )  (10 MINUTOS)

v 5D Poesia: Fome come – Palavra Cantada (aluno             )

v  4º C - Para que serve o amor?    (música de Edith Riaff)  (10 MINUTOS)

v 6F Poema: A mascarada, de Manuel Bandeira (alunos Pamela e Elder)

v  4º D- Teatro de Mamulengos     (biografia de Lasar Segal (15 MINUTOS)

v 6F Poema: Canção, Cecilia Meireles (alunas Taiane e Ariele)

v  4º E - Poesias: Cidadão- Zé Geraldo  (10 MINUTOS)

v 6F Poema: Canto de regresso à pátria, de Oswald de Andrade

v 8G Poema: Traduzir-se, de Ferreira Gullar

v 8G Poema: Conselhos de um velho apaixonado, de Carlos Drumond de Andrade

v 5D Poesia: Menina bonita do laço de fita, de Ana Maria Machado (aluno                  )
v 5D O mundo da criança (música)

v  8F Poema: O que eu Adoro em ti – Manuel Bandeira - Alunos -Thayla Cristina e Lucas Henrique

v 5C Musica: O caderno, de Toquinho              Alexandra

v 8F  Poema: Tú amarás outras mulheres, de Manuel Bandeira (Aluna Estefani Miranda e André)        Roberto

v 5D Teatro: Trem de Ferro, de Manuel Bandeira

v Poema: Convite, de José Paulo Paes (aluno Vitória ) Projeto EDUCOM

v Poema: Paraiso, de José Paulo Paes (aluno Davi) Projeto EDUCOM:

v 6D Musica: Aquarela, de Toquinho e Vinícius de Morais    Vanusa/Maurício

v 8G Poema: O açúcar, de Ferreira Gullar  Poesia   Profª Rosângela

v 6F   Dança: Riding Dirty   Liliane

v Poema de José Paulo Paes. (Mateus ) Projeto EDUCOM

v 6F   Vídeo dadaísta     Prof.   Renato

v Poema:  A estrela,   de Manuel Bandeiras  (aluno Rafael) Projeto EDUCOM

v 7E  Música: Vícios e Virtudes (Charlie Brown Jr.)   Profª  Jussara

v 6F Poesia: Ou isto e aquilo, de Cecília Meireles (aluno Rafael) Profª  Liliane

v 8E  Musica: Teresinha, de Chico Buarque      ( alunas Yasmim, Stefani e Elaine)                         Profª Iara Rita

v 7F  Poema: Não há vagas, de Ferreira Gullar   (aluna Ingrid)

v 7F  Poema: Soneto de Separação, de Vinícius de Moraes, (alunas Jaqueline e Natalia)  
       
v 8G  Eu só quero um xodó - Dominguinhos 

v 8F Poema: A Mascarada Manuel Bandeiras - Alunos Maria Eduarda e Isaías

v 8F  Poema: Tú amarás outras mulheres, de Manuel Bandeira (Aluna Estefani Miranda e André) Profº Roberto

v 8G Poema: Soneto de Fidelidade, de Vinicius de Morais



Dadaísmo
movimento Dadá (Dada) ou Dadaísmo foi um movimento artístico da chamada vanguarda artística moderna iniciado em Zurique, em 1916, durante a Primeira Guerra Mundial, no chamado Cabaret Voltaire. Formado por um grupo de escritorespoetas e artistas plásticos, dois deles desertores do serviço militar alemão, liderados por Tristan TzaraHugo Ball e Hans Arp.
Embora a palavra dada em francês signifique "cavalo de madeira", sua utilização marca o non-sense ou falta de sentido que pode ter a linguagem (como na fala de um bebê). Para reforçar esta ideia foi estabelecido o mito de que o nome foi escolhido aleatoriamente, desta forma, abrindo-se uma página de um dicionário e inserindo-se um estilete sobre ela. Isso foi feito para simbolizar o caráter antirracional do movimento, claramente contrário à Primeira Guerra Mundial e aos padrões da arte estabelecida na época. Em poucos anos o movimento alcançou, além de Zurique, as cidades de BarcelonaBerlimColôniaHanôverNova York e Paris. Muitos de seus seguidores deram início posteriormente aosurrealismo e seus parâmetros influenciam a arte até hoje.1 2

Eu redijo um manifesto e não quero nada, eu digo portanto certas coisas e sou por princípios contra manifestos (...). Eu redijo este manifesto para mostrar que é possível fazer as ações opostas simultaneamente, numa única fresca respiração; sou contra a ação pela contínua contradição, pela afirmação também, eu não sou nem para nem contra e não explico por que odeio o bom-senso
O impacto causado pelo Dadaísmo justifica-se plenamente pela atmosfera de confusão e desafio à lógica por ele desencadeado. Tzara opta por expressar de modo inconfundível suas opiniões acerca da arte oficial, e também das próprias vanguardas("sou por princípio contra o manifestos, como sou também contra princípios"). Dada vem para abolir de vez a lógica, a organização, a postura racional, trazendo para arte um caráter de espontaneísmo e gratuidade total. A falta de sentido, aliás presente no nome escolhido para a vanguarda. Segundo o próprio Tzara:
Dada não significa nada: Sabe-se pelos jornais que os negros Krou denominam a cauda da vaca santa: Dada. O cubo é a mãe em certa região da Itália: Dada. Um cavalo de madeira, a ama-de-leite, dupla afirmação em russo e em romeno: Dada. Sábios jornalistas viram nela uma arte para os bebês, outros jesus chamando criancinhas do dia, o retorno a primitivismo seco e barulhento, barulhento e monótono. Não se constrói a sensibilidade sobre uma palavra; toda a construção converge para a perfeição que aborrece, a ideia estagnante de um pântano dourado, relativo ao produto humano.
—Tristan Tzara4
O principal problema de todas as manifestações artísticas estava, segundo os dadaístas, em almejar algo que era impossível: explicar o ser humano. Na esteira de todas as outras afirmações retumbantes, Tzara decreta: "A obra de arte não deve ser a beleza em si mesma, porque a beleza está morta".
No seu esforço para expressar a negação de todos os valores estéticos e artísticos correntes, os dadaístas usaram, com frequência, métodos deliberadamente incompreensíveis. Nas pinturas e esculturas, por exemplo, tinham por hábito aproveitar pedaços de materiais encontrados pelas ruas ou objetos que haviam sido jogados fora.
Foi na literatura, porém que a, ilogicidade e o espontaneísmo alcançaram sua expressão máxima. No último manifesto que divulgou, Tzara disse que o grande segredo da poesia é que "o pensamento se faz na boca". Como uma afirmação desse tipo é evidentemente incompreensível, ele procurou orientar melhor os seus seguidores dando uma receita para fazer um poema dadaísta:
·         Pegue um jornal.
·         Pegue a tesoura.
·         Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja dar a seu poema.
·         Recorte o artigo.
·         Recorte em seguida com atenção algumas palavras que formam esse artigo e meta-as num saco.
·         Agite suavemente.
·         Tire em seguida cada pedaço um após o outro.
·         Copie conscienciosamente na ordem em que elas são tiradas do saco.
·         O poema se parecerá com você.
·         E ei-lo um escritor infinitamente original e de uma sensibilidade graciosa, ainda que incompreendido do público.
Embora muitas das propostas dadaístas pareçam infantis aos nossos olhos modernos, precisamos levar em consideração o momento em que surgiram. Não é difícil aceitar que, para uma Europa caótica e em guerra, insistir na falta de lógica e na gratuidade dos acontecimentos deixa de ser um absurdo e passa a funcionar como um interessante espelho crítico de uma realidade incômoda.












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